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6º A-B-C-D-E-F- Profª Luci e Profª Katia
Língua Portuguesa
Atividade
5
Olá alunos, desejamos que estejam bem e entendendo o conteúdo.
Sabem que qualquer dúvida basta entrar em contato ou com a profa. Katia ou com a
profa. Luci
Teremos conteúdos hoje que se complementam! Então atenção!!!
Primeiro, lembram-se da aula o dia 16/06, que tratou sobre
biografia e linguagem? Não? Sim?
Bom, reveja no link a seguir, pois vamos tratar, também, sobre biografia
= https://youtu.be/ROAIdGV0BTI
E a aula de verbos, você lembra? Se não vamos de revisão também!
Dá uma olhada no dia 09/06 - https://youtu.be/LPB0SVy3UqE
* e-mail
para as atividades:
Agora vamos trabalhar um novo gênero textual: a letra de
música.
Adoramos música, não é mesmo? Esse gênero de texto tem suas
características: organização, rimas, sentimentos etc.
Os gêneros textuais poema e música trabalham com
recursos expressivos, com a linguagem poética e são bastante semelhantes. Ambos
têm como objetivo fazer da língua o instrumento artístico capaz de tocar a
sensibilidade do destinatário (você, eu, nós!). São similares também quanto ao
formato, pois são constituídos de versos, agrupados em estrofes e se
caracterizam pelo ritmo, que é a marca essencial e visam a causar prazer
estético.
O gênero textual música está totalmente presente no nosso dia a
dia, e podemos perceber que são vários os efeitos e sensações que ela causa nas
pessoas que tem a sensibilidade de apreciá-las.
A música é organizada em versos e estrofes. A letra de música é
um poema que depois é acrescido de notas musicais para a melodia. Trata-se de
uma composição escrita para ser cantada, o que envolve, necessariamente, uma
preocupação com o ritmo, a seleção de palavras, a rima, enfim, com a
musicalidade das palavras.
Então vamos lá!!!
Poema é um gênero textual que trabalha com a linguagem figurada,
ou seja, a linguagem conotativa, pois tem a finalidade de
manifestar sentimento, emoção. Pois o poeta trabalha com a palavra que
pode ser lapidada, dissecada, subvertida de acordo com as vontades de quem
escreve o poema para assim atingir seu principal fim: impressionar o leitor e
nele despertar diferentes sensações.
O poema, por oposição à prosa, é escrito em verso, então cada
linha escrita do poema é um verso.
Um conjunto de versos, separado de outro conjunto de
versos por uma linha branca, é chamado de estrofe.
No poema, as rimas se caracterizam pela repetição
de sons no final de dois ou mais versos, conferindo musicalidade ao texto.
Assim, as palavras com suas sílabas fracas e sílabas fortes usadas na
composição do texto e formar a rima, também ajudam a dar o ritmo pela posição que
vão ocupar na palavra e no poema. Segundo o dicionário Michaelis, ritmo se
refere ao “efeito sonoro e estético causado
pela repetição de unidades melódicas dispostas em continuidade”.
Independentemente de ter rima ou não, os poemas, em maioria,
possuem ritmo. A rima em si não é obrigatória, mas uma ferramenta para gerar
ritmo.
No poema, assim como na narração, temos uma voz que fala o poema
é o eu lírico. Também chamado sujeito lírico,
voz lírica, eu poético é um termo usado, dentro da literatura, para
designar o pensamento geral daquele que está narrando um poema. Esse
termo designa uma espécie de narrador do poema. Quando você lê um poema e
percebe a manifestação de um “eu literário”, aquela voz, aquela personagem
presente nos versos, que são caracterizados pela expressão dos sentimentos e da
subjetividade. Pode aparecer em primeira pessoa (eu) ou em terceira pessoa
(ele/ela/você).
Para formas os textos, para expressarmos o que sentimos,
desejamos precisamos usar as palavras. Cada uma delas tem uma função dentro do
texto, que é definida por sua classe gramatical.
Assim temos os verbos que indicam ação, estado, fenômeno da
natureza e tem função de indicar as ações efetuadas por alguém.
Esse alguém é o sujeito da frase, que é indicado pela
classe gramatical substantivo.
Você sabe o que é um substantivo? Sim? Não? Ih, esqueci “psôra”.
Vamos ver pelo vídeo abaixo.
Responda:
v Agora
com suas palavras defina: o que é substantivo?
v No
vídeo foram mostrados tipos de substantivos. Quais?
EXERCÍCIOS & !
Vamos de música. Abaixo temos duas letras de músicas, que vão
acompanhadas do vídeo (para ouvirem também) e exercícios interpretativos.
Música 1
Depende de nós
Ivan
Lins
Depende de nósQuem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
(vídeo - https://youtu.be/zLo-34F5myc)
2- O que
você sente ao ouvir essa música?
3- Que nome você daria para essa música se ela fosse de sua autoria?
4- Faça um X nas três coisas que você mais gosta:
( ) ser
bem tratado
( ) tratar
bem os outros
( ) receber
carinho
( ) sorrir
|
( ) brincar
( ) conversar
com os amigos
( )
observar a natureza
( )
fazer amigos
|
5- Agora
faça um X nas três coisas que você NÃO aceita:
( )brigas ( )drogas ( )violência ( )desânimo
( )brigas ( )drogas ( )violência ( )desânimo
( )tristeza ( )choro ( )preguiça ( ) falta de amor
6- Quando
o autor diz: "Depende de nós, se o mundo ainda tem jeito",
a quem ele se refere?
7- Releia a 3ª estrofe e escreva os desejos que o autor nos fala.
8- Assinale um X nas afirmativas que estão de acordo com a 2ª estrofe da música:
( ) O autor quer montar um circo e precisa da
ajuda de todos nós.
( ) O autor quer que todos nós devemos ser responsáveis pelo que queremos possuir e alcançar.
( ) O autor quer que todos nós devemos ser responsáveis pelo que queremos possuir e alcançar.
( ) O
autor pretende que a vida seja tão bonita quanto os sonhos.
9- Na 4ª
estrofe, o autor usa a expressão: "Se esse mundo ainda tem jeito, apesar
do que o homem tem feito...". O que o homem tem feito que esteja
estragando esse planeta? Escreva algo sobre isso.
10- Qual é o sentimento mais trabalhado nessa música?
( )
saudade ( ) esperança
( ) tristeza ( ) alegria
11- O
autor da letra da música fala de um mundo que precisa ser bom. E para quem é
esse mundo?
( )
Só as crianças merecem um mundo melhor.
( )
Os adultos devem ter esperança.
( )Todos
precisam de um mundo melhor.
12- Quem
seria o "nós" presente no texto? Como você chegou a essa conclusão?
13- A
segunda estrofe nos mostra palavras que estão interligadas. Quais são elas? Que
relação existe entre elas?
14-
Interprete o verso destacado nessa mesma estrofe:
15- Explique
a importância dos marcadores destacados no segundo verso da canção para o
contexto.
16- Você acha que tem feito tudo para um mundo melhor? Justifique sua resposta.
17- Você acredita,
sinceramente, que o mundo ainda tem jeito? A vida sobreviverá? Por quê?
18- Quem
o eu lírico, de certa forma, culpa para o mundo estar desse jeito? O que você
pensa disso? Concorda com tal afirmação?
19- Copie
do texto três exemplos de personificação, explicando seu raciocínio.
20- Ilustre a música, obedecendo o seu coração!
Música 2
Sementes do Amanhã
Autor: Gonzaguinha / Cantor: Erasmo
Carlos
Ontem
o menino que brincava me falou
Que hoje é semente do amanhã
Para não ter medo, que esse tempo vai passar
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Que hoje é semente do amanhã
Para não ter medo, que esse tempo vai passar
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Nunca
se entregue, nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós
podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Ontem
o menino que brincava me falou
Que hoje é semente do amanhã
Para não ter medo, que esse tempo vai passar
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Que hoje é semente do amanhã
Para não ter medo, que esse tempo vai passar
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Nunca
se entregue, nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós
podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Fé
na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
(Outra
vez!
Fé
na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Vamos lá fazer o que será
Vamos lá fazer...
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Vamos lá fazer o que será
Vamos lá fazer...
Olha
o sol nascendo!
Viva o Sol!
Viva o mar!
Viva a saúde!
Viva o vento!
Viva a vida!)
Viva o Sol!
Viva o mar!
Viva a saúde!
Viva o vento!
Viva a vida!)
1-Quantos
versos e quantas estrofes a música possui?
2-
A música assim como o poema tem rimas. Destaque do texto 3 pares de rimas.
3-
Que nome você daria para essa música se ela fosse de sua autoria?
4-
No verso destacado da segunda estrofe, que figura de linguagem está presente?
5- O eu lírico da canção está em primeira ou em terceira pessoa? Comprove sua resposta com um verso do texto.
4- Você concorda com o que o cantor Erasmo Carlos disse no início
do vídeo? Explique sua opinião.
5- Explique o título da música.
6- Qual a mensagem que essa música passa?
7- O tempo verbal predominante nessa música é o presente, o
passado ou o futuro?
8- Na primeira estrofe temos palavras destacadas, o que elas
marcam?
9- Escreva, retirando do texto, pelo menos, 3 substantivos.
10 – Que elementos da natureza o autor da música usou no texto?
11- Que relação esses elementos têm com a mensagem que a música
quer passar?
12- Você gostou mais da música 1 ou da música 2? Por quê?
13- Agora escolhe um dos 2 cantores: Ivan Lins ou Erasmo Carlos
e faça uma pequena biografia dele. Atente-se para a linguagem utilizada (deve
ser formal). Não esqueça que deve efetuar parágrafos. Faça um texto com pelo
menos 10 linhas.
É isso aí!!!! Tchau amores Y
7º A-B-C-D-E-F- ProfªKatia - Profª Sandra - Profª Suzana
Sandra Aparecida Grupo de Whatssap ou email vicenteoliveira@professor.educacao.sp.gov.br
Katia email : 👉katinhagimenes@gmail.com
Suzana email : 👉 atividadesprofsuzana@gmail.com
Sandra Aparecida Grupo de Whatssap ou email vicenteoliveira@professor.educacao.sp.gov.br
Katia email : 👉katinhagimenes@gmail.com
Suzana email : 👉 atividadesprofsuzana@gmail.com
ROTEIRO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DURANTE O PERÍODO DE
DISTANCIAMENTO SOCIAL
7º ano A ao F – Professoras Katia Gimenes, Sandra Aparecida,
Suzana Rodrigues.
·
EF69LP47
- Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição
próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo
e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a
caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido
decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação
e das variedades linguísticas empregados. expressões conotativas e processos
figurativos e do uso de recursos linguístico gramaticais próprios a cada gênero.
·
EF67LP06 -
"Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical,
topicalização de elementos e seleção e hierarquização de informações em
diferentes gêneros.
Roteiro da Semana -
05
·
Assistir
as aulas do Centro de Mídias do
Estado de São Paulo e TV
Educação. Acompanhar as atividades postadas no Google Classroom .
·
Gêneros
Narrativo: Crônica.
·
Interpretação
de Texto.
·
Leitura
e escrita.
Atividades
1 –
ASSISTIR AS AULAS NOS LINKS ABAIXO:
Gêneros Narrativos link: https://youtu.be/T3TYR4pxCcw
Crônica: https://youtu.be/PNjgRP_ji_g
2 – LER AS DEFINIÇÕES ABAIXO:
Texto Narrativo
Texto narrativo é um tipo
de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.
Geralmente, ele é escrito
em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos.
Alguns exemplos de textos
narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.
Estrutura da Narrativa
Apresentação:
também chamada de introdução, nessa parte inicial o autor do texto apresenta os
personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a trama.
Desenvolvimento:
aqui grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações dos
personagens.
Clímax:
parte do desenvolvimento da história, o clímax designa o momento mais
emocionante da narrativa.
Desfecho:
também chamada de conclusão, ele é determinado pela parte final da narrativa,
onde a partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.
Elementos da Narrativa
Narrador
- é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador observador, narrador
personagem e narrador onisciente.
Enredo
- trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se desenrolam as
ações. São classificados em: enredo linear e enredo não linear.
Personagens
- são aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em: personagens
principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou
coadjuvante).
Tempo
- está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por exemplo,
uma data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Espaço
- local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico,
ambiente psicológico ou ambiente social.
Tipos de Discurso
Narrativo
Discurso Direto
- no discurso direto, a própria personagem fala.
Discurso Indireto
- no discurso indireto o narrador interfere na fala da personagem. Em outras
palavras, é narrado em 3ª pessoa uma vez que não aparece a fala da personagem.
Discurso Indireto Livre
- no discurso indireto livre há intervenções do narrador e das falas dos
personagens. Nesse caso, funde-se o discurso direto com o indireto.
Crônica
A Crônica é um
tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para meios de comunicação,
por exemplo, jornais, revistas, etc.
Além de
ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas
tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano. Portanto, elas estão
extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o
passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.
Principais Caraterísticas
·
Narrativa
curta
·
Linguagem
simples e coloquial
·
Poucos
personagens, se houver
·
Espaço
reduzido
·
Acontecimentos
cotidianos
·
Tipos de Crônica
Embora
seja um texto que faz parte do gênero narrativo, (com enredo, foco narrativo,
personagens, tempo e espaço) há diversos tipos de crônicas que exploram outros
gêneros textuais.
Podemos
destacar a crônica descritiva e a crônica dissertativa. Além delas, temos:
·
Crônica
Jornalística:
mais comum das crônicas da atualidade são as crônicas chamadas de “crônicas
jornalísticas” produzidas para os meios de comunicação, onde utilizam temas da
atualidade para fazerem reflexões. Aproxima-se da crônica dissertativa.
·
Crônica
Histórica:
marcada por relatar fatos ou acontecimentos históricos, com personagens, tempo
e espaço definidos. Aproxima-se da crônica narrativa.
·
Crônica
Humorística:
Esse tipo de crônica apela para o humor como forma de entreter o público, ao
mesmo tempo que utiliza da ironia e do humor como ferramenta essencial para
criticar alguns aspectos seja da sociedade, política, cultura, economia, etc.
Importante destacar que muitas crônicas podem ser formadas por dois ou mais
tipos, por exemplo: uma crônica jornalística e humorística.
3 – EXERCÍCIOS
Leia a crônica abaixo.
Um mundo lindo
Morreu
o último caracol da Polinésia. Havia um caracol da Polinésia, um caracol de
árvore, e nenhum outro. Era o último. E morreu. Morreu de quê? Ninguém sabe me
dizer. O jornal não acha importante revelar a causa mortis de um caracol da
Polinésia. Noticia apenas que com ele extinguiu-se a sua espécie. Ninguém nunca
mais verá em lugar algum,
nem mesmo na Polinésia, um
polinesiano caracol.
Pois
eu ouso dizer que sei o que foi que o matou. Ele morreu de ser o último. Morreu
de sua extrema solidão. Sua vida não era acelerada, nada capaz de causar-lhe stress,
mas era dinâmica; ao longo de um ano, graças a esforços e determinação e
impulso fornecido pela própria natureza, o molusco lograva deslocar-se cerca de
setenta centímetros. Mais, teria sido uma temeridade. Assim mesmo, de que
adiantavam esses setenta centímetros suados, batalhados dia a dia, sem ninguém
para medi-los, sem nenhum parente amigo companheiro que lhe dissesse, você hoje
bateu sua marca? Sem ninguém para esperá-lo na chegada?
O
último caracol da Polinésia olhava ao redor e não via ninguém. Ali estava,
frequentemente, seu tratador – o caracol vivia no Zoológico de Londres – mas o
tratador não era ninguém, o tratador era qualquer coisa menos importante que o
tronco sobre o qual o caracol se deslocava, o tratador era de outra espécie. E
via, sim, de vez em quando via os pesquisadores que o examinavam, olho
agigantado pela lente. Mas os pesquisadores não tinham uma concha rosada
cobrindo-lhes as costas. Os pesquisadores também não eram ninguém. Então o
caracol da Polinésia olhava o mundo, e o mundo estava vazio. E como pode alguém
viver, como pode alguém querer viver num mundo esvaziado de seus semelhantes?
Seguramente
ele era muito bem tratado no Zoológico, comida não havia de lhe faltar – o que
come, comia, um caracol da Polinésia? – e de dia e de noite estava livre de
predadores. Seus antepassados, talvez ele mesmo na infância, tinham tido que
lutar pela sobrevivência. E a vida era dura. Mas lutavam em companhia. Quando
um deles era esmagado – quantos caracóis são esmagados mesmo na Polinésia! –
outros lamentavam sua sorte. Quando um deles se atrasava em sua marcha – é tão
fácil a um caracol se atrasar – outros esperavam por ele. Havia sempre
companheiros. E o mundo, povoado de companheiros, era lindo.
Mas
os outros, os outros todos foram acabando aos poucos, vítimas do único predador
disposto a transformar suas conchas em objetos turísticos. E o último caracol
da Polinésia, cansado de ser o último, cansado de ser tão só, deixou-se pisar
pela Morte que passava apressada, certo talvez de poder renascer em algum mundo
lindo, em que milhares de ovos de caracol preparam-se para eclodir.
Marina
Colasanti In: A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2002. p. 15-16
1) Relacione
as duas colunas, associando o termo destacado em cada frase ao seu sinônimo correspondente.
Leia o texto a seguir, para responder à
questão 2.
VELOCIDADE MÍNIMA
Para se mover, lesmas e
caracóis contam com a ajuda de uma espécie de muco, secretado por uma glândula
localizada na barriga. Essa substância gosmenta é importante porque ajuda no
deslizamento do animal. Eles se movem lentamente, fazendo movimentos ondulatórios,
como as cobras e as minhocas. Os animais menores (de até 1 milímetro de
comprimento) também contam com a ajuda dos milhares de cílios localizados na
barriga, que funcionam como uma sucessão de pezinhos.
VASCONCELOS, Yuri.
Revista Super Interessante. São Paulo, 16 set 2008
2) O
texto acima fala sobre a locomoção das lesmas e caracóis, dois tipos de
moluscos.
a) De
acordo com o texto, como é a locomoção dos caracóis?
R:___________________________________________________________________
b) Marina
Colasanti, em seu texto, também fala da locomoção dos caracóis, destacando a
lentidão com que eles se deslocam. Assinale as frases em que ela faz referência
a isso.
(
) “Pois eu ouso dizer que sei o que foi
que o matou. Ele morreu de ser o último.”
( ) “Sua vida não era acelerada, nada capaz de
causar-lhe stress”
(
) “ao longo de um ano, graças a esforços
e determinação e impulso fornecido pela própria natureza, o molusco lograva
deslocar-se cerca de setenta centímetros.”
( ) “Quando um deles se atrasava em sua marcha
- é tão fácil a um caracol se atrasar - outros esperavam por ele.”
3) A
autora do texto fica sabendo da morte do caracol por meio de uma notícia de
jornal.
a) A
notícia cita o motivo pelo qual o animal morreu? O que a autora pensa disso?
R:____________________________________________________________________
b) Para
ela, qual foi a causa da morte do caracol?
R:____________________________________________________________________
c) O que
você entende pela expressão “morreu de ser o último”?
R:____________________________________________________________________
4) Por
que, para o caracol da Polinésia, o tratador e os pesquisadores que o
observavam não eram ninguém?
R:____________________________________________________________________
5) A
autora compara a vida do caracol no zoológico à de seus antepassados na
natureza.
a) Cite
uma vantagem que ela aponta na vida do caracol.
R:____________________________________________________________________
b) Cite
uma vantagem que ela aponta na vida dos antepassados dele.
R:____________________________________________________________________
c) Para a
autora, qual das duas formas de vida era mais vantajosa? Justifique sua
resposta com elementos do texto.
R:____________________________________________________________________
6) No
último parágrafo, a autora afirma que “os outros todos foram acabando aos
poucos, vítimas do único predador disposto a transformar suas conchas em
objetos turísticos”.
a) Quem é
esse predador?
R:___________________________________________________________________
b) Por
qual motivo ele matou os caracóis da Polinésia?
R:___________________________________________________________________
7) Nessa
crônica, Marina Colasanti:
( ) narra uma
história ( ) expõe sua opinião sobre um fato
8) Reflita
e responda: o que motivou a autora a escrever essa crônica?
R:__________________________________________________________________________________________________________________________________________
Leia a crônica abaixo para responder as
próximas questões:
Chatear e encher
Um
amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”.
Chatear
é assim:
Você
telefona para um escritório qualquer na cidade.
–
Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
–
Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí
a alguns minutos você liga de novo:
–
O Valdemar, por obséquio.
–
Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
–
Mas não é do número tal?
–
É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais
cinco minutos, você liga o mesmo número:
–
Por favor, o Valdemar já chegou?
–
Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca
trabalhou
aqui?
–
Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
–
Não chateia.
Daí
a dez minutos, liga de novo.
–
Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?
O
outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até
aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
–
Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?
CAMPOS, Paulo Mendes.
11
- O que acontece nas conversas que
provocam a impaciência de quem atende o telefone?
R:____________________________________________________________________12
- Quais são as dicas dadas no texto para
chatear quem atende o telefone?
R:____________________________________________________________________
13
- Quando a situação descrita deixa de
chatear e passa a encher quem atende, segundo o narrador?
R:____________________________________________________________________14
- A situação descreve um trote por
telefone. Explique com suas palavras o que é um trote.
R:____________________________________________________________________
15 - Releia este trecho.
O
outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
-
Por que as coisas ditas por quem recebe o trote são impublicáveis?
R:____________________________________________________________________
- Onde não poderiam ser publicadas?
R:____________________________________________________________________
- O que a pessoa que recebia o trote estava sentindo naquele momento
R:____________________________________________________________________
16
- No início da conversa pelo telefone as
repostas de quem atende são educadas. No decorrer das ligações essa relação se
mantém ou se modifica? Por quê?
R:____________________________________________________________________
17
- Cite um dos recursos que aparecem
nessa crônica para provocar humor.
R:____________________________________________________________________
18
- Você já recebeu um trote ou conhece
alguém que recebeu? Você acha essa história possível de acontecer no dia a dia?
R:____________________________________________________________________
19
- Assinale as alternativas que melhor
explicam as características de uma crônica.
(
) O cenário onde os acontecimentos se desenvolvem são espaços familiares aos
personagens.
(
) O humor é uma característica marcante.
(
) Os acontecimentos não se referem a fatos comuns ao dia a dia das pessoas.
(
) Os personagens são seres humanos normais como qualquer um de nós.
(
) As crônicas narram fatos comuns ao dia a dia.
20 - O texto lido contém muitos diálogos, o que
é comum ocorrer nas crônicas. Porém, também é possível que o narrador descreva
as conversas e o as ações que quer contar. Transforme o diálogo abaixo somente
usando narrador.
–
Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
–
Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí
a alguns minutos você liga de novo:
–
O Valdemar, por obséquio.
–
Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Produção
de texto
21 -
Escolha uma situação do seu dia a dia que tenha sido estranha ou
engraçada e escreva uma crônica, contando como tudo aconteceu.
Siga
o roteiro:
-
Pense nas personagens, ou seja, nas pessoas do seu dia a dia que farão parte da
sua história.
-
Pense em um cenário atual, de preferência urbano.
-
Escolha um fato simples, mas que tenha sido engraçado. Lembre-se: o
acontecimento que você presenciou é apenas uma inspiração. Você pode inventar
alguns trechos e exagerar em outros para deixar o texto com mais humor.
8º A-B-C-D-E- Profª Vanice e Profª Sandra.
E-mail da profª Vanice 👉vaniceprof@hotmail.com
Email da profª Sandra Aparecida 👉vicenteoliveira@professor.educacao.sp.gov.br
E-mail da profª Vanice 👉vaniceprof@hotmail.com
Email da profª Sandra Aparecida 👉vicenteoliveira@professor.educacao.sp.gov.br
Atividade
de Língua Portuguesa
8º A
B C D E
Situação de
Aprendizagem 1 ( Caderno do Aluno volume2)
O texto de divulgação
científica é um tipo de texto expositivo e argumentativo mais elaborado. São
produzidos mediante pesquisas, aprofundamentos teóricos e resultados de
investigações sobre determinado tema. Possuem a finalidade principal de
“popularizar a ciência”, ou seja, difundir o conhecimento científico,
transmitindo assim diversos informações de valor indiscutível.Esse tipo de
modalidade textual é muito utilizado no mundo acadêmico, seja na produção de
dissertações de mestrado, teses de doutorado, artigos científicos, resenhas,
dentre outros.
Agora é sua vez de produzir um artigo de divulgação
científica.
Para isso,você
precisará pesquisar a respeito de um dos temas abaixo:
1-Obesidade juvenil e riscos para saúde;
2-Riscos da musculação para adolescentes;
3-Para onde vai nosso lixo? A necessidade da reciclagem;
4-Aquecimento global: causas e consequências;
5-A importância da vacinação em crianças, jovens e adultos,
e as consequências de não fazê-lo;
6-A disseminação da COVID 19;
Instruções
de como realizar a atividade
1. 1.Introdução (É um texto breve
que antecede uma obra escrita, e que serve para apresentá-lo ao leitor, é o
prefácio da obra.)
2. Materiais e métodos (a metodologia usada por cientistas na busca do conhecimento, em uma definição mais precisa)
3. Resultados (A apresentação do resultado de uma pesquisa diz respeito à elaboração e entrega do relatório dos resultados dessa pesquisa )
4. Discussão (Comece explicando os motivos de ter escolhido os tipos de pesquisa que você utilizou e fale também como você os colocou em prática.)
5. Conclusões (Seja breve e vá direto ao ponto,retome a introdução para ressaltar a ideia principal.,ressalte a ideia principal e Incentive o leitor a agir ou refleti)
2. Materiais e métodos (a metodologia usada por cientistas na busca do conhecimento, em uma definição mais precisa)
3. Resultados (A apresentação do resultado de uma pesquisa diz respeito à elaboração e entrega do relatório dos resultados dessa pesquisa )
4. Discussão (Comece explicando os motivos de ter escolhido os tipos de pesquisa que você utilizou e fale também como você os colocou em prática.)
5. Conclusões (Seja breve e vá direto ao ponto,retome a introdução para ressaltar a ideia principal.,ressalte a ideia principal e Incentive o leitor a agir ou refleti)
1.
Referências ( 1.com autor: SOBRENOME, Nome. Título da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: <URL>. Acesso em: dia, mês e ano.
Referências ( 1.com autor: SOBRENOME, Nome. Título da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: <URL>. Acesso em: dia, mês e ano.
2.
2.sem autor: TÍTULO da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: <URL>.
Acesso em: dia, mês e ano)
Faça
a atividade no caderno.
Dúvidas : vaniceprof@hotmail.com / Centro de Mídia no horário de sua aula ( 8º B C D E)
9º A-B-C-D-F- ProfªAna Teresae Profª Sandra Aparecida.
Façam com calma. Anotem as dúvidas para tirá-las comigo. Continuem lendo o livro. Não esqueçam! Enviem as atividades para o meu e-mail Ana Teresa : 👉anateresaea@gmail.com
Sandra Aparecida 👉vicenteoliveira@professor.educacao.sp.gov.br
Sandra Aparecida 👉vicenteoliveira@professor.educacao.sp.gov.br
PERÍODO SIMPLES E COMPOSTO
REVENDO
FRASE é todo enunciado de sentido completo, capaz de estabelecer comunicação.
SOCORRO!!!
O mar está calmo.
ORAÇÃO é o enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal.
( locução verbal é a junção de dois ou mais verbos, sendo um auxiliar e um principal, os quais exercem a função morfológica de apenas um verbo.
Eu estou estudando português. ( estou estudando = locução verbal)
A população precisa de saneamento básico. Um verbo (uma ação) = uma oração.
Uma forte chuva vai cair daqui a pouco. Locução verbal ( uma ação) = uma oração.
Não só cantava como também representava. Dois verbos (duas ações) = duas orações.
PERÍODO SIMPLES
Quando possui apenas uma oração.
Uma forte chuva vai cair daqui a pouco. Locução verbal (uma ação) = uma oração = período simples.
Os cachorros latiam no quintal. Um verbo ( uma ação) = uma oração = período simples.
PERÍODO COMPOSTO
Quando possui duas ou mais orações.
Chove muito em Santa Catarina e as enchentes destruíram a plantação.
Dois verbos (duas ações) = duas orações = período composto
Era madrugada, não havia gente na rua, começava a garoar.
Três verbos = três orações = período composto
CONECTIVO
A fim de que o plano das ideias esteja bem organizado, o plano estrutural (palavras, frases, orações, período, parágrafos) também deve estar. É por isso que afirmamos que os conectivos, principais elementos responsáveis pela coesão textual, são, também aspectos que contribuem para que um texto seja coerente Os conectivos são palavras ou expressões que interligam as frases, períodos, orações, parágrafos, permitindo a sequência de ideias.
ATIVIDADE 5 – PERÍODO
1 . Nas orações que seguem, indique:
A . Os verbos; B . Por quantas orações são formados os períodos; C . Classifique o período em simples ou composto
A . Desejo que você concretize todos os seus desejos e seja feliz para sempre. B. Na semana passada, fomos ver um filme. C. Eu li e reli, mas mesmo assim não entendi. D. A professora pediu atenção e os alunos atenderam prontamente. E. A minha vizinha me emprestou a escada. F. Dei bobeira e comprei a passagem direto para o Rio. G. Antes os índios eram os donos da terra. H. Chegou ao bar, dançou, cantou e foi embora. I. Você está triste? J. Eu quero que você me acorde quando o ônibus chegar. K. O estudo nos traz benefícios.
2. Indique as relações semânticas estabelecidas pelos conectivos em destaque: I . Como a chuva estava muito forte, não foi possível continuar o show. II. Eu não consegui apresentar o trabalho porque estava muito nervosa. III. Os manifestante terão suas reivindicações atendidas, exceto se usarem de violência. IV. Estava doente, mas foi trabalhar. V. Os brasileiros são tão trabalhadores quanto os norte-americanos.
A. Causa, causa, condição, oposição, comparação. B. Comparação, condição, finalidade, oposição, tempo. C. Causa, causa, conformidade, oposição, condição. D. Finalidade, comparação, tempo, condição, causa. E. Causa, causa, condição, condição, causa. 3. Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividades física regularmente já reduz por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle de pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável. (Atalia, M. Nossa vida. Época. 23 mar.2009)
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento que: A – a expressão “além disso" marca uma sequenciação de ideias. B - o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste. C - o termo “como”, em “como morte súbita e derrame, introduz uma generalização. D – o termo “também” exprime uma justificativa. E – o termo “fatores" retoma coesivamente níveis de colesterol e de glicose no sangue.
Façam com calma. Anotem as dúvidas para tirá-las comigo. Continuem lendo o livro. Não esqueçam! Enviem as atividades para o meu e-mail anateresaea@gmail.com
9º E- ProfªElena
As atividades da profª Elena estão disponíveis no blog :
https:epinkenglish.blogspot.com.br
email elenaabril2005@yahoo.com.br |